Mães!

 

 

Adaptação do Voluntário Wantuil Lopes de Carvalho

 

 

Todo ano, durante o mês de maio, paramos e pensamos: o que comprarei de presente para minha mãe nesse “Dia das Mães”? Mas, afinal, o que é esse dia? Ou melhor, por que nos preocupamos somente nessa data? Será que é necessário pensar apenas em presentear?

 

Por conta do cotidiano e da inércia, nunca paramos para nos questionar ou pensar no real significado que o segundo domingo de maio tem. Seja presencialmente ou à distância, é nesse dia que nos reunimos com aquelas pessoas que carregam um valor sentimental intransigível para nós, as quais os referenciamos como mãe.

 

Quando elas dizem “você só vai saber quando você for mãe”, eu compreendo que realmente só nessa experiência me proporcionará a compreensão da missão materna. Poderia listar aqui uma série das mais variadas formas de maternidade, que não acabaria mais. Então já adianto que esse conteúdo serviria para chegarmos juntos numa reflexão muito maior do que isso.

 

E...não são todos os dias que somos gratos às mães, mesmo sabendo que isso é mais que necessário e que é impossível identificar um único “modelo” de mãe ideal, para agradecermos com um mero presente simbólico.

 

Penso que mães são aquelas que nos carregaram internamente durante duzentos e setenta e três dias e que faziam do seu alimento, o nosso, sem sequer saber como era constituída cada parte do nosso corpo ou da nossa mente.

 

São aquelas ou aqueles que, independente do gênero, laço biológico ou presença física, nos acompanharam em tantas etapas e momentos da vida, e que, independente da queda, amortecem o nosso aprendizado para o menor dos impactos possíveis. Aquelas responsáveis pelo nosso riso, choro, luta ou desejo e que nos guiam incondicionalmente para o melhor do que a vida há de nos oferecer.

 

E, mães, a maternidade é uma graduação com provas e trabalhos diários e eternos, que nos ensina a coisa mais importante do mundo: a viver!

 

E, na verdade, consigo concluir que não saberemos responder nunca o que é a mãe. Apenas consigo projetar a vocês em meio a tantos significados e nomeações, que mãe é o sentimento mais puro, no mais profundo da coisa, em representação personificada. E que eternamente somos e seremos gratos pela existência.

 

“Quando tentamos refletir sobre o que é ser mãe, encontramos tantos vácuos e incógnitas, que só a vida mesmo para expressar para a gente o que é cumprir essa missão. São mães-mães, mães-pais, mães-avós, mães-irmãs, mães-amigos, milhares de exemplos de como a maternidade pode ser encontrada na vida das pessoas. Maternidade essa que veio de forma biológica, ou de forma social, e que ainda assim representa para nós aquele aconchego, segurança, calmaria ou exemplo”

 

Obrigado Mães! A vocês gratidão sempre!!!

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